Segundo Radcliffe, hackers podem facilmente invadir os dispositivos, que possuem um sistema de comunicação sem fio. As falhas poderiam permitir que um hacker controlasse remotamente as bombas e alterasse as doses de insulina. No palco da conferência de segurança Black Hat, Radcliffe hackeou a bomba que estava implantada no seu próprio corpo.
Na quinta-feira (25), Radcliffe revelou o nome da companhia responsável pelo dispositivo. Mesmo dizendo que os riscos aos pacientes são baixos, Radcliffe disse que a empresa Medtronic deveria tomar medidas para que a bomba se tornasse mais segura.
A Medtronic reconheceu que as falhas nas bombas poderiam permitir que hackers invadissem os dispositivos. No entanto, a empresa afirmou que os cerca de 200 mil pacientes de diabetes que usam o dispositivo não precisam se preocupar, porque o risco de um ataque hacker é extremamente baixo. “Isso teria que ser uma ação premeditada por alguém tentando causar danos a um indivíduo”, disse John Mastrototaro, da Medtronic.
O vice-presidente da empresa de segurança McAfee, Stuart McClure, disse que o debate sobre a segurança cibernética em dispositivos médicos deve ganhar força. “Todos os dispositivos, incluindo os médicos, podem ser hackeados, e as empresas não devem pensar que seus equipamentos estão imunes”, disse McClure.
Fonte: G1
Comentários